A transição para uma economia verde e o novo valor dos investimentos sustentáveis

O mundo financeiro se transforma com a ascensão dos investimentos ESG e a pressão por responsabilidade ambiental.

A sustentabilidade deixou de ser apenas um diferencial competitivo e se tornou uma exigência econômica. A sigla ESG (Environmental, Social and Governance) passou a orientar decisões de grandes investidores, fundos e até consumidores.

De acordo com dados da Bloomberg Intelligence, os ativos sob gestão ESG podem ultrapassar US$ 40 trilhões até 2030, representando quase metade de todo o mercado financeiro global. No Brasil, o tema ganha força entre investidores institucionais e empresas listadas na B3, que já divulgam relatórios de impacto ambiental e social.

A chamada “economia verde” cria novas oportunidades de emprego, estimula tecnologias limpas e redefine o conceito de rentabilidade — onde o lucro está vinculado à sustentabilidade. No entanto, o desafio está em padronizar métricas e evitar o “greenwashing”, ou seja, ações que simulam sustentabilidade sem impacto real.

A economia verde é o novo motor de crescimento global. Empresas que unirem propósito e lucro terão maior longevidade e confiança do mercado.

Fontes:

• Bloomberg Intelligence – ESG Market Outlook

• ONU – Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável