Inclusão e inovação: o para desporto brasileiro como instrumento de transformação social
- EP NEWS - Alex Pimenta

- 3 de out.
- 2 min de leitura
Atualizado: 5 de out.

Projetos públicos e privados fortalecem o acesso ao esporte para pessoas com deficiência, impactando saúde, cidadania e visibilidade.
O paradesporto no Brasil vem ganhando espaço e reconhecimento não só por méritos esportivos, mas também como ferramenta de inclusão social, formação de identidade e promoção de direitos. Iniciativas recentes, apoiadas tanto pelo governo como por organizações não governamentais, buscam garantir que pessoas com deficiência tenham oportunidades desde a iniciação esportiva até o alto rendimento.
Um exemplo significativo é o programa TEAtivo (Transtorno do Espectro do Autismo), criado pelo Ministério do Esporte por meio da Secretaria Nacional de Paradesporto. O projeto mantém núcleos em diferentes regiões, envolvendo capoeira, natação, atletismo e futebol, atendendo crianças e adolescentes com TEA. Serviços e Informações do Brasil
O Brasil também vem expandindo sua participação paralímpica internacionalmente, com sistemas de apoio como o Bolsa Atleta voltados para atletas paralímpicos, surdolímpicos e auxiliares. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) reporta atualmente mais de 9 mil atletas em centros de referência no país. Portal da Câmara dos Deputados
Desafios
Financiamento sustentável: muitos projetos dependem de repasses públicos ou de leis de incentivo, que podem oscilar conforme conjuntura política e econômica.
Infraestrutura adequada e especializada, que nem sempre existe em todas as regiões, especialmente áreas remotas ou menos favorecidas.
Treinamento especializado de profissionais: técnicos, educadores e fisioterapeutas com formação para trabalhar com diferentes tipos de deficiência.
Visibilidade e reconhecimento: ainda há lacunas nos meios de comunicação sobre eventos para para desportistas, o que afeta patrocínios e mobilização social.
O para desporto representa mais que competir — significa garantir direitos, dignidade e igualdade de oportunidades. Nos próximos anos, o Brasil que conseguir articular políticas públicas coerentes com investimento privado poderá consolidar-se entre as principais potências do esporte inclusivo no mundo. Isso também traz retornos simbólicos importantes para a imagem internacional do país, além de benefícios internos na saúde, cidadania e integração social.
Fontes:
Ministério do Esporte – “Brasil destaca inclusão e inovação no esporte para pessoas com deficiência” (Conferência da ONU) Serviços e Informações do Brasil
Comitê Paralímpico Brasileiro – projeções e dados de centros de referência, atletas e investimentos públicos. Portal da Câmara dos Deputados







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