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Crescimento, impacto econômico e desafios do associativismo de proteção veicular no Brasil

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Com milhões de veículos protegidos e faturamento bilionário, as associações de proteção veicular enfrentam desafios de escala, regulação e confiança pública.


O setor de proteção veicular no Brasil mostrou expansão significativa nos últimos anos. Com o associativismo crescendo como alternativa ao seguro, o segmento não só mobiliza capital como também gera empregos e oferece opções para motoristas.


Panorama de crescimento

  • Estima-se que existam mais de 4,5 milhões de veículos protegidos por cerca de 687 associações de proteção veicular. SEGS+1

  • O faturamento anual do setor varia entre R$ 7,1 bilhões e R$ 9,4 bilhões. SEGS+1

  • Geração de empregos indiretos nos serviços associados: atendimento, oficinas mecânicas, rastreamento, tecnologia, logística de reparos, entre outros. Flow Assessoria


Barrreiras estruturais e desafios operacionais

  • Infraestrutura desigual — em muitas regiões, especialmente no interior ou nas periferias urbanas, existe falta de acesso fácil a oficinas de confiança ou assistência 24h.

  • Confiança e transparência — casos de associações com reclamações relacionadas a demora de atendimento, descumprimento de regulamento ou negociação dificultosa em sinistros. A percepção pública de risco ainda pesa.

  • Competição com seguros tradicionais — que já têm respaldo regulatório estabelecido e confiança de longo prazo. Para alguns consumidores, o diferencial de preço não compensa se o risco de não indenização for percebido como alto.

  • Adaptação à regulação — com a nova lei, associações precisam adequar processos, auditorias, registros e obrigações legais, o que exige investimento.


Oportunidades e tendências para o futuro

  • Investimento em tecnologia — sistemas de gestão, apps de acionamento, rastreamento, transparência digital de contas, para aumentar a confiança dos associados.

  • Mercado de nicho — oferecer proteções específicas (caminhões, frotas, veículos comerciais, motocicletas) pode ser uma forma de crescimento.

  • Parcerias institucionais e de governos locais — concursos públicos, licitações municipais ou convênios para ampliar assistência nos municípios mais remotos.

  • Educação do consumidor — campanhas que informem o que a lei estabelece, os direitos, riscos e melhores práticas na escolha de proteção veicular confiável.


Análise:

O associativismo em proteção veicular está em momento de maturidade política e regulatória, com forte potencial de crescimento, mas sua consolidação depende de transparência real, capacidade técnica e adaptação às novas normas. As entidades que se transformarem de alternativas informais em organizações com processos sólidos tendem a liderar o setor. Para o consumidor, a melhor prática será sempre escolher entidades com histórico claro, regulamento público e que cumpram o novo marco legal.


Fontes:

  • SEGS Portal Nacional de Seguros — “Associativismo no Brasil: Crescimento do setor impulsiona o desenvolvimento de associação de proteção veicular em Minas Gerais”. SEGS

  • Flow Assessoria — “Proteção Veicular no Brasil: Regulamentação, Crescimento e Vantagens do Associativismo”. Flow Assessoria

  • Proteção Veicular: Nova lei regula e impõe regras para associações e cooperativas — SBT News. SBT News

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